segunda-feira, dezembro 23, 2024
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La Celia amplia seu crescimento na Colômbia

A Colômbia se tornou um dos mercados mais estratégicos e de rápido crescimento na região para La Celia, uma vinícola premiada do Vale do Uco, na Argentina.

Com mais de 12 anos de presença através do seu distribuidor Dislicores, a La Celia conseguiu consolidar-se no competitivo segmento de vinhos de alta qualidade.

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A marca, que inicialmente ficou conhecida por seu Malbec, diversificou seu portfólio para oferecer uma gama de produtos que atraem diversos tipos de consumidores, desde amantes dos churrascos argentinos até comensais que preferem fusões gastronômicas.

O sucesso da La Celia na Colômbia é impulsionado pela sua versatilidade no canal gastronômico. Nos restaurantes e gastrobares, seu Malbec tem se destacado, mas outros vinhos como o Cabernet Franc e suas linhas reserva também ganharam popularidade.

Para aprofundar o sucesso da La Celia na Colômbia e sua estratégia no setor gastronômico, entrevistamos Pablo Candia, Country Manager da La Celia para a América do Sul.

Nesta conversa, Candia partilha a evolução da marca no país, as tendências de consumo de vinho no setor gastronómico e os desafios e oportunidades que a indústria enfrenta no contexto atual.

Pablo, La Celia está presente na Colômbia há mais de 12 anos. Como a marca evoluiu nesse período?

«Tem sido um processo muito interessante. Quando começamos na Colômbia, focamos principalmente na nossa gama mais alta, com vinhos Gran Reserva, como “La Celia Pioneer”. Porém, há cerca de cinco anos decidimos lançar a nossa linha reserva, que é mais acessível em termos de preço, mas mantém a qualidade que nos caracteriza.

Esta mudança permitiu-nos aumentar significativamente a nossa quota de mercado e cobertura. Hoje, a Colômbia é um dos mercados mais importantes para La Celia na América do Sul e triplicamos nossas vendas nos últimos três anos, o que tem sido fundamental para nosso crescimento na região.

Você nos contou que o canal gastronômico é fundamental para você na Colômbia. Como tem sido a atuação do La Celia nos restaurantes e estabelecimentos de alimentação?

«Sim, o canal gastronômico é muito relevante para nós na Colômbia. O interessante é que aqui temos uma proporção de vendas bastante equilibrada entre restaurantes e canais modernos, como supermercados e lojas de bebidas, o que não acontece em todos os mercados. Nos restaurantes, nosso Malbec ainda é o vinho mais vendido, mas notamos que outras variedades como Cabernet Franc e blends estão ganhando popularidade. Além disso, nossa estratégia tem sido muito bem recebida nos estabelecimentos peruanos e de cozinha de fusão, onde procuram vinhos que possam acompanhar uma diversidade de pratos.

Quais características fizeram da La Celia tanto sucesso no mercado colombiano?

A versatilidade do nosso portfólio tem sido fundamental. A Colômbia é um país que está expandindo sua cultura vitivinícola e os consumidores estão cada vez mais abertos a explorar novas variedades e estilos.

Oferecemos vinhos que podem acompanhar desde um churrasco argentino até sushi ou comida peruana. Além disso, temos trabalhado arduamente para manter uma relação qualidade-preço adequada, o que nos permite oferecer vinhos de alta qualidade a preços competitivos. Isto é particularmente importante no contexto atual, onde tanto os restaurantes como os consumidores procuram opções que não sejam excessivamente caras.

Como é que a sustentabilidade influencia a produção dos seus vinhos?

«A sustentabilidade é um dos nossos pilares fundamentais. Na La Celia, implementámos diversas práticas ecológicas, desde a redução de herbicidas nas nossas vinhas até à utilização de garrafas mais leves para reduzir a nossa pegada ambiental.

O tema vai além e responde a uma tendência crescente entre os consumidores que valorizam marcas responsáveis. Além disso, acreditamos que a sustentabilidade anda de mãos dadas com a qualidade. Manter um processo de vinificação tradicional, mas com práticas sustentáveis, permite-nos oferecer um produto de elevada qualidade e que respeita também o ambiente.

Que recomendações você daria aos restaurantes para otimizar sua carta de vinhos?

Um dos erros mais comuns que observamos é que alguns restaurantes marcam os preços dos vinhos com margens demasiado elevadas, por vezes triplicando ou quadruplicando o preço de retalho. Isto desencoraja o consumo de vinho nestes estabelecimentos. A recomendação seria manter uma margem mais equilibrada, entre 1,5 e 2 vezes o preço de varejo, o que permite que mais consumidores se sintam confortáveis ​​ao pedir vinho nas refeições.

Também é importante ter uma carta de vinhos bem organizada. Não se trata de ter 150 opções, mas de oferecer uma seleção limitada, mas variada e de acordo com o tipo de comida que o restaurante oferece.

Quais são as principais tendências do consumo de vinho na Colômbia?

Nos últimos anos, temos visto um crescimento no consumo de vinho na Colômbia. Há alguns anos, o consumo per capita era de meio litro por ano; hoje estamos perto de um litro, o que indica uma tendência positiva.

Cidades como Bogotá e Medellín continuam a ser os mercados mais fortes, mas cidades como Barranquilla e Cartagena estão a crescer de forma impressionante.

Notamos também um maior interesse por vinhos de alta qualidade e produtos mais exclusivos, o que nos levou a introduzir novas variedades, como o nosso Malbec-Cabernet Franc, que tem sido muito bem recebido.

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