O objetivo é alinhar os regulamentos com os padrões internacionais e responder às preocupações sobre a segurança do consumidor.
A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos revogou esta quarta-feira a autorização do corante vermelho n.º 3 (eritrosina) para utilização em alimentos e medicamentos, substância já proibida na maioria dos países desenvolvidos e habitualmente presente em bebidas. doces e salgadinhos.
A decisão responde a uma petição apresentada em 2022 por defensores da segurança alimentar e da saúde, que solicitavam a retirada deste corante que tinge os alimentos com um característico tom vermelho cereja.
Em nota, a FDA explicou que a medida se baseia em dois estudos que mostraram relação entre a exposição a altos níveis do corante e o desenvolvimento de câncer em ratos machos. No entanto, ele destacou que esse mecanismo hormonal não ocorre em humanos e que os níveis de exposição nas pessoas costumam ser consideravelmente mais baixos.
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“As evidências científicas disponíveis não apoiam as alegações de que o uso em alimentos e medicamentos representa um risco para as pessoas”, disse a agência.
Os fabricantes de alimentos têm até 15 de janeiro de 2027 para deixar de usar o corante vermelho nº 3 em seus produtos, enquanto para os medicamentos o prazo será estendido até janeiro de 2028.
Em 1990, a FDA já tinha proibido o seu uso em cosméticos devido a riscos semelhantes identificados em experiências com ratos, mas até agora esta restrição não tinha sido aplicada a alimentos e medicamentos.
Estados como a Califórnia anteciparam esta regulamentação, proibindo o corante a nível estadual em 2023. A nível internacional, a eritrosina já está proibida em países como a China, o Japão, o Reino Unido e todos os membros da União Europeia.
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