quarta-feira, maio 14, 2025
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Frisby Colômbia pode perder sua marca na Europa? A disputa legal que ameaça sua identidade comercial

A empresa colombiana tem até julho de 2025 para demonstrar uso comercial na Europa ou perder direitos sobre seu logotipo.

Frisby Sa Bic, uma das marcas mais representativas da gastronomia rápida colombiana, enfrenta uma disputa legal que pode colocar em risco a propriedade de sua marca gráfica na Europa. O Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) notificou a empresa que deve provar, antes de 17 de julho de 2025, que sua marca teve um uso comercial eficaz no continente europeu. Caso contrário, os EUA podem revogar a propriedade, seguindo os regulamentos que exigem uma atividade comercial contínua por cinco anos consecutivos.

O pedido de expiração foi apresentado pela Frisby Spain SL, uma empresa constituída na Espanha que argumenta que a marca gráfica da empresa colombiana não foi usada efetivamente na região desde o seu registro em 2005. De acordo com os regulamentos da UE, não forem demonstrados que qualquer registro comercial não for demonstrado. Esse procedimento é uma das principais ameaças que Frisby Colômbia agora enfrenta, porque se não puder provar sua presença no mercado europeu, poderá perder direitos sobre sua marca gráfica.

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O conceito de “Use It ou Piédalo”, que governa em muitos sistemas de propriedade intelectual internacional, está localizado no centro da disputa. Frisby Espanha, que registrou a marca nominativa “Frisby” sem design gráfico, argumenta que a empresa colombiana não demonstrou seu uso comercial na Europa, o que justificaria o cancelamento da marca. O empresário espanhol, que não foi identificado publicamente, garante que a falta de ação da Frisby Sa BIC durante o processo de registro da UE implique uma aceitação tácita do pedido.

Por outro lado, o empresário por trás de Frisby Espanha já tem em mente para abrir seu primeiro restaurante em Bilbao, com planos de expandir para outras cidades e por meio de serviços de entrega em domicílio. Além disso, foi proposto capturar a comunidade sul -americana na Europa, particularmente os colombianos residentes na Espanha, um mercado que considera desacompanhado. Segundo sua visão, a marca Frisby tem um grande potencial de expansão no continente, além do que a empresa colombiana alcançou até agora em termos de presença comercial na Europa.

Um dos principais argumentos de Frisby Spain é que a coexistência de ambas as marcas, colombiana e espanhola, poderia gerar confusão entre os consumidores. Ambos estão registrados nas classes internacionais 29 (alimentos processados) e 43 (serviços de restauração), o que pode levar os europeus a associar marcas erroneamente, especialmente se forem consideradas para compartilhar o nome. Portanto, teme -se que os consumidores não possam distinguir corretamente entre as duas marcas, afetando assim a identidade comercial de Frisby Colômbia na Europa.

Por sua vez, Frisby Sa Bic (o Colombiano) reagiu rapidamente ao pedido de expiração. A empresa colombiana apresentou sua reclamação perante os EUA, defendendo seu direito à marca gráfica. Ele garante que não autorizou nenhuma expansão internacional ou produziu direitos a terceiros de operar na Europa. Além disso, considera que a operação da Frisby Espanha constitui uma apropriação inadequada de sua identidade corporativa, que poderia afetar seriamente a imagem da marca e confundir o consumidor.

Em meio à controvérsia, Frisby Colômbia recebeu o apoio de várias marcas no setor, que mostraram sua solidariedade através das redes sociais. Empresas como Buffalo Wings, Presto, KFC, Qbano e Kokoriko publicaram mensagens de suporte sob a hashtag #stamosconustedes, sublinhando a importância de proteger marcas nativas e apoiar a autenticidade dos negócios. Essas mensagens destacam a importância de não permitir que as marcas colombianas sejam suplantadas ou incompreendidas nos mercados internacionais.

As publicações de apoio têm sido variadas, mas todas giraram em torno da defesa do original. Por exemplo, a KFC Colômbia expressou seu apoio com a mensagem: “Com o original não toca. Estamos com você”. Por sua parte, Presto usou um jogo de palavras para enfatizar o valor do autêntico, dizendo: “O realmente não se empresta. Estamos com você”. Esse tipo de solidariedade reflete o senso de unidade entre as empresas colombianas contra um desafio que coloca sua reputação em jogo.

Com o tempo correndo contra ele, o Frisby colombiano deve apresentar evidências estruturadas do uso de sua marca na Europa, algo que pode ser complicado se não houver presença física no continente. A empresa se prepara para um pronunciamento oficial nos próximos dias, nos quais detalhará sua estratégia de defesa. Isso pode implicar tanto a apresentação de evidências comerciais quanto um possível acordo de mediação com Frisby Espanha para impedir que o caso atinja uma resolução judicial.

É por isso que a disputa entre Frisby Colômbia e Frisby Espanha tem implicações além do campo legal. O caso pode servir como um precedente importante na proteção de marcas colombianas e latino -americanas na Europa, especialmente no setor de gastronomia. A crescente internacionalização das marcas de fast food implica que os empreendedores da região enfrentam desafios não apenas em termos de concorrência, mas também na defesa de seus direitos de propriedade intelectual.

Por fim, a batalha pela marca Frisby na Europa não apenas se concentra na propriedade intelectual, mas também no legado da marca colombiana e sua capacidade de competir em um mercado globalizado. Enquanto a disputa legal continua, ambas as partes parecem estar claras que o controle sobre a marca será crucial para o futuro de suas operações, na Colômbia, na Espanha ou no resto da Europa.

Fotos de crédito: Frisby Social Networks e www.frisby.es

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