quinta-feira, junho 5, 2025
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O governo petro antecipa a coleta de retenção na fonte de 2026 para aumentar em 2025

O Ministério das Finanças emitiu o Decreto 0572 de 2025, que permite avançar a coleta da retenção na fonte no próximo ano. A decisão, que busca enfrentar a falta de liquidez, gerou críticas por seu impacto em empresas e setores produtivos.

O Ministério das Finanças, sob a direção do ministro Germán Ávila, formalizou uma medida que gerará uma mudança significativa no calendário tributário do país. Após o decreto 0572 de 2025, o governo autorizou que a retenção na fonte correspondente ao ano tributável de 2026 seria cobrada com antecedência em 29 de maio de 2025.

A decisão busca aliviar as crescentes pressões fiscais enfrentadas pelo governo Petro e garantir liquidez imediata no meio de um cenário econômico complexo. O decreto é baseado no artigo 365 do estatuto tributário, que capacita o governo a implementar mecanismos de retenção para facilitar e garantir a coleta de imposto de renda.

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“Essa medida responde à necessidade de manter a estabilidade fiscal. É uma ferramenta para garantir recursos sem ir a novos impostos”, disse o ministro Ávila.

No entanto, o anúncio não foi bem recebido por todos os setores. O ex -diretor do Dian, Lisandro Junco, criticou fortemente o decreto, qualificando -o como uma “expropriação do fluxo de caixa das empresas”. Segundo ele, ele pode causar atribuição de pagamentos, aumentar o portfólio mourish do Dian e os empreendedores de danos.

Por sua vez, o representante da Câmara Andrés Forero (Centro Democrático) denunciou um aumento significativo nas taxas de retenção para os agricultores (de 0,55% para 1,20%) e transportadores (de 1,10% a 3,50%), apontando que isso “pode ​​desencadear uma nova greve nacional” e qualificar a medida como “irresponsável”.

A conselheira Diana Diago também anunciou que exigirá a medida, afirmando que “eles querem coletar com antecedência o que não podem aumentar com eficiência”.

Taxas e novas disposições

O decreto estabelece taxas de retenção que variam entre 1,20% e 4,5%, dependendo da atividade econômica. Entre os setores mais impactados estão:

  • Extração da Hulla e gás natural: 4,5%
  • Extração de ouro e metais preciosos: 4,5%
  • Petróleo bruto: 2,7%
  • Agricultura: De 1,20%
  • Transporte: até 3,50%

Além disso, é mantida a possibilidade de auto -retirada, embora isso seja complementar. Os mecanismos de remuneração ou retorno também são introduzidos em favor, com base nos artigos 850 e seguindo o estatuto tributário.

O ministério justificou a medida como uma etapa para otimizar a administração tributária, combater as práticas de evasão e evitar arbitragens regulatórias. “As mudanças terão um impacto positivo na gestão financeira dos contribuintes”, disse a entidade.

Um novo desafio fiscal

Com essa estratégia, o governo busca melhorar o fluxo de caixa em 2025, embora alguns especialistas alertem que poderá gerar um “vácuo fiscal” até 2026, quando os recursos avançados estão esgotados. O artigo 807 do estatuto tributário estabelece que um maior pagamento em auto -retirada reduzirá o avanço do ano seguinte, o que levanta novos desafios para a próxima administração.

O decreto já começou a gerar reações no Congresso e entre guildas e cidadãos, antecipando um imposto de alto impacto e discussão legal nos próximos meses. O Conselho Turista Colombiano CTUR solicitou sua revogação imediata. Através de uma declaração, rejeita que a medida foi adotada sem diálogo prévio ou análise técnica e alerta que impõe uma carga tributária prevista que afeta a liquidez de milhares de empresas de turismo, especialmente PMEs e iniciativas rurais.

A CTUR adverte que essa decisão compromete a sustentabilidade, o emprego e o investimento em um setor que o próprio governo chamou de “novo petróleo”. A Guilda pede diálogo com o Ministério das Finanças para construir políticas fiscais justas e coerentes com o desenvolvimento do turismo na Colômbia.

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